Dos dizeres de uma mãe
Dos dizeres de uma mãe
Cardoso I.
Quando não pude mais, segurá-lo em meus braços, que outrora o faziam flutuar para o alto, ainda que em sua imaginação de criança acreditara realmente estar voando, o abriguei em solo terreno, bem nas extremidades de meus abraços. Agora, já adulto, meu filho poderá contar ainda com minhas mãos, embora elas apressem em querer envelhecer e perder as forças.
Mesmo com os porens da idade, meu colo sempre estará disponível para ele, ainda que agora um adulto formado, mas eternamente minha criança.
Cardoso I