DELÍRIO

Confesso-te... minha flor...

Que te amo com ternura.

Tamanha a minha loucura...

Essa cumplicidade pura.

Um amor descontrolado...

Que faz bem ao coração.

É um fato, um momento,

A mais linda aparição.

Beijo-te, ó minha musa...

A minha mais tenra flor.

A sua pele desnuda

Deixa-me louco de amor.

Sou seu, e tu és minha...

A mais terna sedução.

No seu corpo me encontro,

Em total devassidão.

Um amor sem vergonha...

Sem nenhuma inocência.

Uma sublime alegria

Dois corpos em saliência.

Somos feitos um para o outro...

Bons amantes em torpor.

Um completando o outro

Nos doces delírios do amor.

Pirapora/MG, 16 de janeiro de 2008.