A FLOR COBIÇADA

Na beira de um lago,

Admirando na margem oposta,

Um arbusto que exibia uma linda flor,

Bela e que no alto do seu pedestal,

Mais parecia uma rainha,

Quando batia o vento,

A flor parecia acenar para mim,

Hora parecia me chamar,

Hora parecia me dizer adeus,

E eu tristonho estava cá,

À beira de um abismo,

Construído pelo meu próprio coração,

Não entendia a singeleza daquele ato,

Fiquei inerte sem saber o que fazer,

Até que de repente surge do leste,

Uma rajada de vento que de súbito,

Arranca do ramo a flor,

Lançando-a na água,

A pobre indefesa ia sendo levada,

E eu atônito tentava salvá-la,

Mas a minha ignorância

Me impediu de tê-la comigo.

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 05/12/2024
Código do texto: T8212491
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