A FLOR COBIÇADA
Na beira de um lago,
Admirando na margem oposta,
Um arbusto que exibia uma linda flor,
Bela e que no alto do seu pedestal,
Mais parecia uma rainha,
Quando batia o vento,
A flor parecia acenar para mim,
Hora parecia me chamar,
Hora parecia me dizer adeus,
E eu tristonho estava cá,
À beira de um abismo,
Construído pelo meu próprio coração,
Não entendia a singeleza daquele ato,
Fiquei inerte sem saber o que fazer,
Até que de repente surge do leste,
Uma rajada de vento que de súbito,
Arranca do ramo a flor,
Lançando-a na água,
A pobre indefesa ia sendo levada,
E eu atônito tentava salvá-la,
Mas a minha ignorância
Me impediu de tê-la comigo.