PEGANDO EM ARMAS:
Não dá pra viver mais à flor da pele.
Tudo que chega de mais bonito penetra pelos meus poros
Eu estou desarmado, vulnerável, sem medo,
Eu sou uma porta aberta, sem cadeado, sem tranca, pedindo para passar
Eu tenho deixado o sol entrar, não fecho mais as cortinas.
Minha sensação é a de receber tanta energia, tanta vida real,
ao ponto de querer transformar energia, colocar tudo no lugar, ou, fora de lugar!
E quem disse que eu sou capaz de encaixar as peças no tabuleiro?
Eu estou vulnerável demais, já estou aflito, preciso pegar em armas!
Vou me colocar contra mim mesmo, faz-se necessário me proteger.
Minha natureza pede que não, mas meu coração não agüenta mais.
Eu quis ser intenso, real, verdadeiro, só que não consegui, eu falhei.
Meu escudo me protegerá das minhas instabilidades, as insanidades,
Minha espada se colocará frente aos ataques da minha ansiedade,
Eu monto no meu cavalo e saio em disparada, evadindo sentimento...
Que saia, deixe estar, que vá com Deus, eu preciso de paz.
Não era para ser assim, mas eu precisei pegar em armas.
A mais pesada de carregar são as correntes, aquelas que amarram a mim mesmo.
Eu preciso me proteger de mim mesmo, não existe o mundo que eu imaginei.
Eu sou um perigo à solta, e me faço mal se não pego as armas.
Chega, vou trancar as janelas, passar as trancas nas portas, nos cadeados.
Vou ser vão, fulgaz, me proteger dos mergulhos e das intensidades.
Chega de deixar doer, agora eu sou prisioneiro meu, de mais ninguém.
As chaves dos cadeados e das portas eu vou deixar o vento levar e enferrujar até quebrar...
Não dá pra viver mais à flor da pele.
Tudo que chega de mais bonito penetra pelos meus poros
Eu estou desarmado, vulnerável, sem medo,
Eu sou uma porta aberta, sem cadeado, sem tranca, pedindo para passar
Eu tenho deixado o sol entrar, não fecho mais as cortinas.
Minha sensação é a de receber tanta energia, tanta vida real,
ao ponto de querer transformar energia, colocar tudo no lugar, ou, fora de lugar!
E quem disse que eu sou capaz de encaixar as peças no tabuleiro?
Eu estou vulnerável demais, já estou aflito, preciso pegar em armas!
Vou me colocar contra mim mesmo, faz-se necessário me proteger.
Minha natureza pede que não, mas meu coração não agüenta mais.
Eu quis ser intenso, real, verdadeiro, só que não consegui, eu falhei.
Meu escudo me protegerá das minhas instabilidades, as insanidades,
Minha espada se colocará frente aos ataques da minha ansiedade,
Eu monto no meu cavalo e saio em disparada, evadindo sentimento...
Que saia, deixe estar, que vá com Deus, eu preciso de paz.
Não era para ser assim, mas eu precisei pegar em armas.
A mais pesada de carregar são as correntes, aquelas que amarram a mim mesmo.
Eu preciso me proteger de mim mesmo, não existe o mundo que eu imaginei.
Eu sou um perigo à solta, e me faço mal se não pego as armas.
Chega, vou trancar as janelas, passar as trancas nas portas, nos cadeados.
Vou ser vão, fulgaz, me proteger dos mergulhos e das intensidades.
Chega de deixar doer, agora eu sou prisioneiro meu, de mais ninguém.
As chaves dos cadeados e das portas eu vou deixar o vento levar e enferrujar até quebrar...