MEU MESTRE
Consola-me, meu mestre, teu irmão.
Tu que escreveste versos e prosas enaltecendo o amor e o perdão.
Agora vivo na imensidão da vida com fome, sede e sem pão.
Consola-me, meu mestre, esse pobre ancião.
Abandonado no mundo, vivendo de orgias e afundado na perdição.
Seus abraços me dão vida e tira da solidão.
Oh, mestre dos mestres, como é gostoso seu abraço e consolo.
Estava com frio e ele me aqueceu mim dando vida.
A vida que preciso para acalentar meu coração.
Consola- me, meu mestre, consola- me, esse irmão ancião.
Abandonado estou.
25.11.2021, revisado 2024
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