VENTO E TEMPESTADE:
Algumas coisas acontecem assim:
Um gatilho é disparado, um projétil foi lançado,
Como aconteceu, ninguém sabe ninguém viu, alguém foi vitimado.
A cabeça começa a ver tudo de maneira diferente, e de repente o coração também...
A alma ferve, a velocidade das coisas muda, a gente perde a concentração, fica bobo, refém.
Que coisa doida que toma conta de tudo que a gente sente ou faz, é como uma doença.
Fica latejando forte, dia após dia, cresce, faz doer, domina e te faz perder a razão.
Não existe mais equilíbrio, você reluta e tenta não querer mais, mas parece que de morte é a sentença.
Dá pra fazer qualquer coisa neste instante, coisas que nunca faria, você tá domindado, perdeu o chão.
O projétil entrou com muita força, mas a gente briga para expelir.
É a razão tentando dominar aquilo que o coração não quer deixar se sentir.
Devia ter alguma substância estarrecedora alí, que entrou na corrente sanguínea
e transportou essa droga de veneno que os sentimentos abomina.
De repente, você percebe que o coração não fica mais dormente,
as pernas estão mais firmadas no chão, tudo desacelera, a circulação normaliza.
Será que o tal veneno tá perdendo o efeito, você não tá mais doente?
A vida começa a voltar ao normal, aí você realiza.
Passou a possessão, aquela confusão, compulsão, já foi tarde.
Ainda bem que foi minha sozinho, podia ter se alimentado, crescido e ter dominado totalmente.
Mas eu sou como sempre digo, vento e tempestade.
Vento não se permite ficar no mesmo lugar, e tempestade não se deixa dominar, ela cai e quando acaba tudo fica diferente.
"Ainda bem que eu sou vento e tempestade."
"Obrigado meus Deus, apenas por essa instabilidade"
Algumas coisas acontecem assim:
Um gatilho é disparado, um projétil foi lançado,
Como aconteceu, ninguém sabe ninguém viu, alguém foi vitimado.
A cabeça começa a ver tudo de maneira diferente, e de repente o coração também...
A alma ferve, a velocidade das coisas muda, a gente perde a concentração, fica bobo, refém.
Que coisa doida que toma conta de tudo que a gente sente ou faz, é como uma doença.
Fica latejando forte, dia após dia, cresce, faz doer, domina e te faz perder a razão.
Não existe mais equilíbrio, você reluta e tenta não querer mais, mas parece que de morte é a sentença.
Dá pra fazer qualquer coisa neste instante, coisas que nunca faria, você tá domindado, perdeu o chão.
O projétil entrou com muita força, mas a gente briga para expelir.
É a razão tentando dominar aquilo que o coração não quer deixar se sentir.
Devia ter alguma substância estarrecedora alí, que entrou na corrente sanguínea
e transportou essa droga de veneno que os sentimentos abomina.
De repente, você percebe que o coração não fica mais dormente,
as pernas estão mais firmadas no chão, tudo desacelera, a circulação normaliza.
Será que o tal veneno tá perdendo o efeito, você não tá mais doente?
A vida começa a voltar ao normal, aí você realiza.
Passou a possessão, aquela confusão, compulsão, já foi tarde.
Ainda bem que foi minha sozinho, podia ter se alimentado, crescido e ter dominado totalmente.
Mas eu sou como sempre digo, vento e tempestade.
Vento não se permite ficar no mesmo lugar, e tempestade não se deixa dominar, ela cai e quando acaba tudo fica diferente.
"Ainda bem que eu sou vento e tempestade."
"Obrigado meus Deus, apenas por essa instabilidade"