Jocasta
Venha o! doce Jocasta.
Não serei nenhuma áspide!
e tampouco o teu incesto:
Não sou Édipo, sou Ópide
Enigmas decifrei
Esfinges venci...
Abra a tua janela.!
Deixe ao menos teu vulto
Provocar-me frenesis.
A noite passa depressa,
Ligeira tal um colibri.
Os acordes somem no ar,
Da lira, as cordas se quebram...!
Logo a neve cobrirá a serra,
O enigma pode ser indecifrável
E a esfinge pode nos devorar!
Abra a tua vidraça!
O! minha doce Jocasta.!
Roberto Lobo