Carta aberta a um novo amor

Sempre achei clichê

Quando os livros e filmes

Diziam que amar nos faz perder o ar.

Eu perdi.

Sempre achei clichê

As velhas borboletas na barriga.

E sabe o que me intriga?

Eu senti.

Você chegou, silenciosa,

Com uma voz tímida,

Olhar sincero.

Ao falar, sempre calorosa,

Palavras comedidas,

Caráter esmero.

Intensa, única, incrível.

Contagiante sua sede de viver.

Tudo em você é indescritível,

Que agora, tanto faz qualquer clichê .

É bom ter seu "Bom dia",

Abre meu primeiro sorriso depois que o Sol nasce.

É bom ter seu "Boa noite",

Depois de horas de conversas querendo que o tempo não passe.

Que massa estar feliz com você,

Em cada átimo.

Não cheguei a tempo de ser seu primeiro amor,

Que eu seja, então, o último.

Ranonzinho Oliveira
Enviado por Ranonzinho Oliveira em 28/11/2024
Código do texto: T8207185
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