Orgulho que aprisiona

Em corações que se amam, um labirinto de dor,

Onde o orgulho tece uma muralha, tão alta e tão fria.

Em cada olhar, um oceano de saudade a rolar,

Mas a língua presa, presa ao orgulho que a domina.

Nos sonhos, um encontro, um abraço que acolhe,

Um reencontro de almas, que o destino aprisionou.

Mas a realidade, crua, os separa a cada gole,

E a solidão se instala, um peso que os consome.

Em cada canto, um eco da voz amada a soar,

Em cada brisa, um toque que a memória acende.

Mas o ego, como um fantasma, os impede de voar,

E o amor, aprisionado, em silêncio se rende.

Nos olhos, um pedido, um clamor por perdão,

Mas as palavras, tímidas, se perdem no ar.

A razão luta contra a emoção, em uma longa batalha,

E a saudade, como uma ferida, não cicatriza.

Em um encontro casual, os olhares se encontram,

E por um instante, o tempo para de existir.

Um sorriso, um gesto, a alma se reconhece,

Mas o orgulho, como um muro, os impede de seguir.

E assim, a vida segue, um eterno vai e vem,

Com o coração dividido entre o querer e o não querer.

O amor, aprisionado em um labirinto sem fim,

E o orgulho, como um carrasco, a felicidade a deter.

José Pedrinho e Felipe Oliveira e IAM GEMINI
Enviado por José Pedrinho em 27/11/2024
Código do texto: T8206983
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