Amor Juvenil
É que te amo a começar de hoje
Desde o despontar da alvorada
Quando se despertaram, eufóricas, as aves
Assim como procura primavera, a revoada
Foi de encontro a ti o meu amor otimista
Um amor nascido com o sol
E que não me deixe, então, o teu amor juvenil
Cá, desnorteado e só
Na quimera do meu EU sentimentalista
E que eu ame a ti, abundantemente
Com a força de ondas revoltas de um mar hostil
Até me derramar, inteira, sobre as tuas rochas
E que eu te ame amanhã também
E depois desse amanhã, ainda, intensamente
Com o mesmo anseio de hoje.