Poesias Dormentes
Todos os dias procuro me esconder de ti,
Mas sou achado por tuas palavras em mim.
Tu plantas teus versos por aí,
E eu rego sentimentos em meu jardim.
És pássaro errante,
Perdida em um mundo de gigantes,
Esquivando-se dos medos constantes,
Repousando em meus sonhos delirantes.
Teu voo, frágil mas persistente,
Rasga o céu de memórias latentes.
E, ao pousar no silêncio ardente,
Despertas em mim poesias dormentes.