Quando o sol emoldura o horizonte de dourado,
mãos aflitas e arrepios na pele buscam no infinito
dos sussurros soltos ao vento — uma dança em silêncio.
Olhares solitários procuram abrigos no labirinto das estrelas,
buscando a chave para destrancar as portas do medo.
Almas descansam no silêncio dos olhares,
faróis tímidos sobre o oceano da noite.
Nesta viagem, entre calmaria e tempestades,
corações adormecem na doçura dos encontros.
Renascem como pássaros voando sobre os sonhos tecidos pelo encanto.
(Cida Vieira)