Eterno

No limiar da vida, onde a sombra espreita,

Um coração pulsa, frágil, mas valente.

A morte sussurra, sua voz é estreita, Mas o amor verdadeiro é mais potente.

Em momentos de dor, quase despedida,

O amor se revela, puro e sincero.

É a chama que aquece a alma ferida, E transforma o fim em um recomeço.

Quando a vida vacila, o amor persiste,

É o elo que une, que nunca desiste. Na morte, o amor é renascente,

E prova que é eterno, sempre presente.

A sombra da morte se aproxima, Com seu toque frio e implacável, Mas no peito, uma chama brilha,

O amor verdadeiro, inabalável.

Quando os olhos se fecham para o mundo,

E a escuridão começa a envolver,

Surge a lembrança de um toque suave,

De um amor que nunca vai morrer.

Na fraqueza do corpo, a alma resiste,

Apegando-se a cada memória querida,

Pois o amor é a luz que persiste, Mesmo na noite mais escura e fria.

A morte pode levar o último suspiro, Mas não pode apagar o que é eterno,

O amor verdadeiro, profundo e sincero,

Vive além do tempo, além, muito além.