DIGA
Como a velocidade de um ciclone,
passei a caminhar sem rumo, sem
destino certo, não houve tempo para uma
prévia escolha...
Foi assim que aconteceu,
exatamente igual a uma inesperada
chuva de verão.
Foi como um raio que ilumina
a noite de luz, depois então,
o retorno à escuridão...
Se for capaz, diga que não
é verdade, diga se não existiu
peculiaridade com o nosso caso...
Diga se não houve júbilo
em nossa aproximação, como a
sucessão de incontáveis faíscas...
Diga que não houve juras, e
uma pertinaz crença, a ponto de
julgarmos que tudo entre nós seria uma bênção.
Se um dia tomar conhecimento deste texto,
por favor, diga se a nossa história não foi
o maior embuste de outrora...