Rolhas de janeiro
Crendo te nas rolhas de janeiro, afastando passos contrafeitos
Relendo antigos romances no tempo, sobre a bela
Rosa de sabor venoso
Anjo borboleta,
Arrepios de frio penoso, sóbrio o sol queimando
Suavemente o corpo, por missando os desejos
Ocultos num culto
Mas no fundo escondido, sem tido é retido o amor
Cegante do corpo arrependido