Teresa Oz

Eu queria te escrever

Mas teu nome, dinheiro, profissão e status social

Nada visto encontrado antes — Oz fitou os vieses

Que achas de mim trazer uma concha nova?

Uma igual-zinha à da minha mãe

Se o meu humor vem melhorando as cores

Terás uma noite de sono

Entre as minhas pernas canudas

E um travesseiro azul-celeste conhece trazer

O orgasmo nos cobertores

E num momento desses

Nada me impeça que um policial careca

Xerete as botas

Sei que é um cano revelador

Mas quem não comete algo tão frio assim?

Quem? Um corpo morto?

Uma tela cheia de exposição? — pois é

E advinha só, o Vigo e a grama

Foram trabalhadas recentemente por vezes

Podemos montar a nossa velha churrascaria chinesa

Talvez, daria dançar algumas cervejas

E cantar ao vento com as crianças em junho

O amor é problema sério — seria algo

Tons de venenos

Depende de quantas

Gotas consumimos por alguém — você não acha?

Uma revelada de segredos

De manhã cedo quando o sol fica frio

Um pequeno vento me levaria até você

E assim que a Teresa Oz afogada no rio

Encontra dócil mente a infância perdida

Nós a revelaríamos

Estou escrevendo

Sem que alguém interfira no conteúdo

E os jornais de cidade retratam a Virgem Maria

Com seu filho Cristo carregando

Continuamente o peso do mundo