TREM DA MEIA – NOITE
Quando o trem da meia noite,
Atravessa o lago encantado,
Leva-me junto neste passeio,
Do presente, ao futuro, retornas ao passado.
Sonho, que estou ao teu lado,
Sentindo teu cheiro ao vento
Desalinhando as minhas lembranças,
Voa tua imagem em pensamentos.
Fantasias usando máscara,
Pra jamais reconhecer
O teu rosto descoberto
Te decifrar é um prazer.
Viajar na madrugada,
Tendo a noite por testemunha,
Recebendo a brisa fresca,
Ou estarei envolta das brumas.
Ainda sem direção,
Tua áurea esta bem próxima,
A mando da intuição.
Fecho os olhos e abro as portas.
Deixo-me guiar pelo os sentidos,
Carregada nos braços do amor
Ouvindo teus suspiros mais profundos,
Assim, te conhecendo eu vou.
Mais, ora, que pressa é esta,
Se tenho que pressa me acostumar
Ao ritmo da sua jornada,
Pra que confio nesta estrada.
Enxergo só a minha frente,
O teu rosto, o sorriso, que me aproxima,
Chego a duvidar às vezes da imaginação.
- Será que és minha sina?
Te vejo em todos os lugares,
Sinto-o com emoção,
Não adianta esconderes,
Pois tua presença é mais forte
Aqui dentro do meu coração.
Ao raiar do dia,
Cansada, pois não o alcancei
Calma, há tantos trens na vida
Pra que se preocupar,
Peque este trem mais uma vez.
Sejas em qualquer direção
Olharei se tereis permissão
Decidi, seguir teu coração
Assim, vou cantando nossa canção.
Ah! meu ideal de vida,
Pois tu tens a oferecer-me,
A felicidade embevecida
Pra eu continuar a viver....