TREM DA MEIA – NOITE

Quando o trem da meia noite,

Atravessa o lago encantado,

Leva-me junto neste passeio,

Do presente, ao futuro, retornas ao passado.

Sonho, que estou ao teu lado,

Sentindo teu cheiro ao vento

Desalinhando as minhas lembranças,

Voa tua imagem em pensamentos.

Fantasias usando máscara,

Pra jamais reconhecer

O teu rosto descoberto

Te decifrar é um prazer.

Viajar na madrugada,

Tendo a noite por testemunha,

Recebendo a brisa fresca,

Ou estarei envolta das brumas.

Ainda sem direção,

Tua áurea esta bem próxima,

A mando da intuição.

Fecho os olhos e abro as portas.

Deixo-me guiar pelo os sentidos,

Carregada nos braços do amor

Ouvindo teus suspiros mais profundos,

Assim, te conhecendo eu vou.

Mais, ora, que pressa é esta,

Se tenho que pressa me acostumar

Ao ritmo da sua jornada,

Pra que confio nesta estrada.

Enxergo só a minha frente,

O teu rosto, o sorriso, que me aproxima,

Chego a duvidar às vezes da imaginação.

- Será que és minha sina?

Te vejo em todos os lugares,

Sinto-o com emoção,

Não adianta esconderes,

Pois tua presença é mais forte

Aqui dentro do meu coração.

Ao raiar do dia,

Cansada, pois não o alcancei

Calma, há tantos trens na vida

Pra que se preocupar,

Peque este trem mais uma vez.

Sejas em qualquer direção

Olharei se tereis permissão

Decidi, seguir teu coração

Assim, vou cantando nossa canção.

Ah! meu ideal de vida,

Pois tu tens a oferecer-me,

A felicidade embevecida

Pra eu continuar a viver....

Morgana Rosa
Enviado por Morgana Rosa em 16/01/2008
Reeditado em 16/01/2008
Código do texto: T819798
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