ENTRE O VAZIO E O SILENCIO DE SUA AUSENCIA
Entre o vazio e o silêncio de sua ausência,
Perco-me em pensamentos, numa densa inclemência.
Os ecos da sua voz ainda dançam no ar,
Mas a realidade pesa, difícil de suportar.
Os dias se arrastam, como sombras a vagar,
E o tempo se estira, sem saber onde pousar.
Teus sorrisos se tornaram memórias distantes,
E as risadas que outrora eram nossos instantes.
A casa que habitamos ressoa em solidão,
Cada canto, um lamento, uma triste canção.
E na penumbra do quarto, onde o amor floresceu,
Agora só resta a dor que a saudade teceu.
Entre o vazio e o silêncio, busco teu olhar,
A luz que iluminava meu caminho a brilhar.
Mas cada esquina, cada sombra, só traz confusão,
E o que era alegria se torna desilusão.
Oh, como é difícil viver sem você,
Nessa dança de memórias que não cessa de doer.
E ao olhar para o futuro, um misto de temor,
Sei que entre o vazio e o silêncio, persiste o amor.
Mas mesmo na ausência, prometo recordar,
Dos momentos que juntos nos ensinaram a amar.
Pois entre o vazio e o silêncio, há um eco a soar,
Um amor que transcende, que nunca vai acabar.
Assim, sigo em frente, com a esperança a pulsar,
Entre o vazio e o silêncio, sempre vou te encontrar.
Pois mesmo que a ausência se faça dor e lamento,
Em cada batida do meu coração, há um sentimento.