Sinônimo.
O amor, digo, o verdadeiro,
o que faz arder o peito.
O simples,
natural,
sentido nos mínimos detalhes.
Aquele que esbarra no peito, o que derrete por inteiro.
É aquele que tem confusão,
discussão sem muita razão.
É aquele que tem dias chuvosos!
Mas tudo bem, eu tenho seu colo.
Seu aconchego.
Como se tivesse abraçado o mundo inteiro!
O mundo fica em silêncio,
congelado no tempo,
pelo simples fato de estar deitado em seu peito.
Onde ali, para mim, eu consigo ouvir o universo Inteiro.
Esse,
seu moço, é amor verdadeiro.
O que te faz flutuar até o céu estrelado,
tal como o quadro.
Ao mesmo tempo, tu afunda no chão,
macio como pequenos fios de algodão.
Isso é amor verdadeiro.
É a tal qual uma sinfonia,
em que um completa o outro,
como cada nota,
cada música,
como cada quadro,
cada dança,
até as mais toscas.
Das poesias já esquecidas,
as vezes nem lidas.
Carregamos o fardo de ser pura conexão,
como a melodia harmoniza com canção.
Assim como van Gogh
com a beleza da solidão.
Não somos apenas paixão,
somos amor de encarnação.
Prometidos um para o outro
antes mesmo da criação.,
que coisa boba de se dizer,
ridículo como deve ser.
Um amor que vai além da carne.
É de alma,
de Espírito.
É de vidas que já passaram,
e de vidas que virão.
Porque isso, seu moço, é chamado de paixão.
Isso é o amor verdadeiro.
Simples.
Natural.
Quieto.
Às vezes barulhento,
e talvez um pouco turbulento.
Isso,
seu moço,
é amor verdadeiro.
Difícil de se explicar,
como as artes em exposição,
ou o sentimento de um simples refrão
que arranca o coração.
Porque amor é arte,
a mais complexa e bela,
a mais ingenua e sincera.
A mais graciosa forma de viver.
Amar sem querer.
Oh! Querido e lindo viver!
Isso é sinônimo de amar.
De amar todo dia, apenas você.
Art.s