Delírios de amor
Hoje a vida de mim se aproxima,
desnuda, no olhar que pede amor...
De joelhos adoro a visão de tudo que sonhei...
E na mão trêmula trago a dor dessa espera...
Meu espírito insano na procura de liberdade...
se perde na ilusão de simplesmente imaginar...
Com que palavras direi o quanto lhe tenho amado...
Com que carinho retribuirei a troca de teus sonhos
por apenas me ver sorrir...
Entregue me sinto nos braços do destino...
Aqui sozinho me lembro que nada era além de
uma pobre existência...
Vieste como quem nada quer, e de minha história
restaram apenas as lembranças de um tempo...
No silêncio dessas paredes me revelo a tua luz,
e na face trago estampada a dor de viver sem você...
Me acolha em teu peito para que vivamos...
Nem que o dia se apague na eterna noite,
deixarei de estar sempre com você.