SILENCIOSAMENTE
Te chamo silenciosamente
Escorre lágrimas e chuva
Passado e presente na mente
Corpo esmagado como uva.
Sem você o que é da minh'alma
No relógio o tempo passa
Já não dá pra ter calma
Nada tem mais graça
Aos poucos vai-se a esperança
Vem o choro de criança
A ausência de um abrigo
Sem um ombro amigo
Vai morrendo os sentimentos
Impossível juntar os fragmentos.
Claudinha Duarte
Poetisa BH