Jasmim Silvestre.
Naqueles áureos tempos,
Um coração ingênuo de menina,
Atrevidamente se apaixonou,
Silencioso e imaculado amor, cuidadosamente guardado entre pétalas de Jasmim Silvestre, no lado esquerdo do peito.
Vez em quando, o olhava pelas frestas da alma.
Com suaves lágrimas o regava,
Sempre o sentiu encantado,
Meio que dormindo, meio que acordado.
Silente acompanhou a menina por estradas solitárias,
Hibernou por longos anos,
Num repente, cismou de acordar.
Querido sentir, volte pro seu jardim,
Que hoje, a ingênua menina se redescobriu,
não mais ingênua, e tampouco menina.
No doce balanço do tempo,
Na brisa que sopra alentos,
Em um coração, que cansou de esperar
E segredos não quer guardar
Simplesmente amar, por amar.