Jasmim Silvestre.

Naqueles áureos tempos,

Um coração ingênuo de menina,

Atrevidamente se apaixonou,

Silencioso e imaculado amor, cuidadosamente guardado entre pétalas de Jasmim Silvestre, no lado esquerdo do peito.

 

Vez em quando, o olhava pelas frestas da alma.

Com suaves lágrimas o regava,

Sempre o sentiu encantado,

Meio que dormindo, meio que acordado.

 

Silente acompanhou a menina por estradas solitárias,

Hibernou por longos anos,

Num repente, cismou de acordar.

 

Querido sentir, volte pro seu jardim,

Que hoje, a ingênua menina se redescobriu,

não mais ingênua, e tampouco menina.

No doce balanço do tempo,

Na brisa que sopra alentos,

Em um coração, que cansou de esperar

E segredos não quer guardar

Simplesmente amar, por amar.

 

Gracieluz
Enviado por Gracieluz em 11/11/2024
Reeditado em 12/11/2024
Código do texto: T8194654
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.