Madrugada
O silêncio impera nesta madrugada
O sono se foi, e me restou
Apenas o badalar só relógio
A brisa fria, que passa entre a pequena
Fresta da janela!
Toca minha pele, mesmo coberta
A chuva insistente que cai lá fora
Molha o solo petrificado de concreto
Refresca o ar, mas ainda sim o calor impera
Madrugada longa, em meio a vontade de uma xícara de café.
Há a vontade de tocar tua pele, de sentir o teu corpo
Aqui junto ao meu.
Alexandre C.
Poeta de Libra