Em fuga da sanidade

 

Em tempo,

Aviso ao estímulo do pensamento,

Que navegarei livre entre as veredas do tempo,

Nada poderei temer

De nada poderia fugir...

 

Oh íntimo sem rumo

Que se empunha na agonia

Provida por a dor que a angustia deixou,

És tão generosa

Sombra pálida que enfraquece o desejo,

E deita a mente no repouso da abstinência,

Tão rara é tua perfeição

Tão presente é teu desvio com sedução...

 

Nefasto pensamento que se abastece ao corpo,

Olhos que não veem o horizonte,

Sensação de desgaste que maltara e escolhe a áurea...

 

Cativo sou,

Ao seu tempo que faz cárcere minha vontade,

Permito que me tomes eu teus braços

E apenas domine tão escrava alma...

 

Lucivan Almeida

J Lucivan Almeida
Enviado por J Lucivan Almeida em 30/10/2024
Código do texto: T8185799
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