talas ao Vento

 

A cada dia a floreira desperta

Com delicados botões –

Bem-vinda Primavera

E, no silente fim de tarde,

Da janela entreaberta

O suave aroma

Do jasmins-dos-poetas

Envolve a cortina de renda,

Inebriando os sentidos

Inspira o olhar a seguir

Os cata-ventos de pétalas

Brisa de cores

Sutil contemplação:

Primo vere, "primeiro verão”

 

sinto a primavera

com delicado aroma –

em meu pulso...

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.Publicado na AVIPAF (Cadeira 16 – Mario Quintana)