O FASCÍNIO DO AMOR
Que suaves canções trazem
hoje os ventos, meu amor?
Entre o perfume das tulipas
numa dança vertiginosa que nos inebria
uno minha vida ao futuro ardente
sentindo o fascínio que nos extasia
com os raios de luz de
tua alma envolvente.
Nesse dia coberto por uma fina
névoa azul, minha mente vaga
docilmente plena de paixão
pelo último suspiro do crepúsculo
ouvindo nossa hipnotizante canção
Deitados na grama emudecida pelo orvalho
com a pintura do poente evanescente
esperamos a noite de astros incandescentes.
Atravessando os céus do tempo
nosso amor infinito é regido pela noite
pelos distantes gorjeios da madrugada
trazidos pela brisa fragmentada
Envolvidos por essa afeição
no silêncio imortal do meu coração
amo-te sem conter-me, sonho-te sem dormir
tu és o poema que só agora escrevi.