MORRENDO DE AMOR 

 

Quisera eu ser poeta,

Mas sou apenas o grão,

Sou alma errante e inquieta,

Perdido na tua mão.

 

Nos teus braços, encontro o aroma,

Um mistério em flor se abriu,

Não sei se és jasmim que aflora

Ou outra essência sutil.

 

Estou preso à tua essência,

Vivo a respirar teu ser,

Vem depressa, sem clemência,

Ou de amor irei morrer.

 

A vida foge entre suspiros,

O ar já não me basta ter,

Menina, num último suspiro,

Confesso: eu amo você.

 

 

 

Felipe Felix
Enviado por Felipe Felix em 18/10/2024
Código do texto: T8176658
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