PONDO TERMO,A DOR DA ALMA
Nos mares dantes nunca navegados
em meio às minhas tormentas,
eu a busco.
Quiça nas brandas correntes,
ou talvez nas tempestuosas torrentes
Travarei batalhas sangrentas,
singrarei os sete mares,
extenuarei-me nas suas buscas,
quebrantando as ondas calmas,
pondo termo a dor da minha alma.
No fastígio da minha emoção,
hei de encontrá-la em qualquer lugar
instiga-me este buscar
conquanto houver um lugar.
Deusa dos Oceanos
Ventos uivantes
Brisas que me acalma
Me traga esta doce Alma
Que escrito está nas estrelas,
conduza-me ao Faroleiro,
que a tudo vê
induza-me a ela,
nesta angústia que assim encerra.