PRAZER QUE VIVEMOS

Ao conhecer-te, nem imaginei

O que o futuro nos reservaria,

Havia, desde logo, uma amizade

Sincera, fundada na verdade,

Era feliz em tua companhia,

A ti, então, eu me afeiçoei

Demais...

Aos poucos, percebi que tu eras

Mais que a amiga verdadeira,

Pois, contigo, sentia o coração

Inquieto, frente a essa emoção

Que me envolveu, sobremaneira,

Ao ver que tu também quiseras

Me amar...

O amor que vieste a me inspirar

Foi tomando conta do meu peito,

Tornou-se-me imperioso estar contigo,

A tua ausência, a mim, era um castigo,

Tínhamos o sentimento mais perfeito

Que algum dia eu pudera desejar,

Enfim...

Porque jamais eu hei de amar assim,

Tão forte, com tanta intensidade,

Nem tu também vais encontrar

Em outro, essa paixão sem par

Que, ardente, louca, nos invade,

A eterna fonte do prazer sem fim

Que vivemos.

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 15/01/2008
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