PRAZER QUE VIVEMOS
Ao conhecer-te, nem imaginei
O que o futuro nos reservaria,
Havia, desde logo, uma amizade
Sincera, fundada na verdade,
Era feliz em tua companhia,
A ti, então, eu me afeiçoei
Demais...
Aos poucos, percebi que tu eras
Mais que a amiga verdadeira,
Pois, contigo, sentia o coração
Inquieto, frente a essa emoção
Que me envolveu, sobremaneira,
Ao ver que tu também quiseras
Me amar...
O amor que vieste a me inspirar
Foi tomando conta do meu peito,
Tornou-se-me imperioso estar contigo,
A tua ausência, a mim, era um castigo,
Tínhamos o sentimento mais perfeito
Que algum dia eu pudera desejar,
Enfim...
Porque jamais eu hei de amar assim,
Tão forte, com tanta intensidade,
Nem tu também vais encontrar
Em outro, essa paixão sem par
Que, ardente, louca, nos invade,
A eterna fonte do prazer sem fim
Que vivemos.