MIL QUILÔMETROS DE SAUDADE O Paulista e a Pantaneira

Chegaste, de repente,

Como quem chega do nada,

E, deixaste, totalmente,

A minh’alma apaixonada.

Chegaste de um jeito,

Como chega a branca lua;

Foi um encontro tão perfeito,

Pra minh'alma toda nua.

Invadiste meu coração,

Com teu brilho cor de prata;

E o que fazer com esta paixão,

Que, agora, me maltrata?

Assim como a branca lua

Tão rodeada de estrelas;

Te imagino toda nua..aí,

Meu Deus, quando vou vê-la?

Quem me dera ao teu lado,

Realizar sonhos e desejos;

E, de coração apaixonado,

Cobri-la, inteira, de beijos.

E as mais loucas fantasias

Realizá-las todas...inteiras,

Fazer das noites “nossos dias”

Nessa terra Pantaneira.

Como a lua branca, tão distante,

Que ilumina meu quintal;

Estás em mim a todo instante,

Mas , estás no pantanal.

Aí, meu Deus, o que faço agora,

Com a paixão que me invade?

Como consolar um coração que chora,

A mil quilômetros de saudade?

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 13/10/2024
Código do texto: T8172630
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