A COLHEITA

Sem medo nenhum da colheita, eu sei o que eu planto,

Sementes de sonhos, regadas com o encanto.

No solo da vida, onde o tempo é aliado,

Cultivo esperanças, num campo sagrado.

Cada gesto, uma escolha, cada ato, um destino,

O vento traz promessas, o sol é meu divino.

As raízes se entrelaçam, firmes no chão,

E a colheita é farta quando há coração.

As flores que brotam, em cores vibrantes,

São frutos de lutas, de amores constantes.

Não temo a tempestade, nem o frio da noite,

Pois sei que a luz vem, e o dia é meu açoite.

A vida é um ciclo, um eterno recomeço,

E em cada estação, eu busco o meu excesso.

Sem medo da colheita, eu sigo a semear,

Pois o que eu planto, um dia há de brotar.

E assim, com coragem, enfrento o que vier,

Com a alma leve, e o coração a tecer.

Pois sei que a colheita, quando feita com amor,

É sempre generosa, é sempre um esplendor.

Wallash Tom
Enviado por Wallash Tom em 07/10/2024
Código do texto: T8167976
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