A COLHEITA
Sem medo nenhum da colheita, eu sei o que eu planto,
Sementes de sonhos, regadas com o encanto.
No solo da vida, onde o tempo é aliado,
Cultivo esperanças, num campo sagrado.
Cada gesto, uma escolha, cada ato, um destino,
O vento traz promessas, o sol é meu divino.
As raízes se entrelaçam, firmes no chão,
E a colheita é farta quando há coração.
As flores que brotam, em cores vibrantes,
São frutos de lutas, de amores constantes.
Não temo a tempestade, nem o frio da noite,
Pois sei que a luz vem, e o dia é meu açoite.
A vida é um ciclo, um eterno recomeço,
E em cada estação, eu busco o meu excesso.
Sem medo da colheita, eu sigo a semear,
Pois o que eu planto, um dia há de brotar.
E assim, com coragem, enfrento o que vier,
Com a alma leve, e o coração a tecer.
Pois sei que a colheita, quando feita com amor,
É sempre generosa, é sempre um esplendor.