Saudade do Sertão
Hoje acordei, com o peito a doer
Dor que toca a alma, a saudade de estar distante
De sentir o calor do sol nascer
Do laranja intenso ao entardecer.
É a saudade de pisar na terra que pulsa
Escutar os cantos dos pássaros
Sentir o cheiro do mato
Rezar pelo cair da chuva
Ah, como eu amo a dança do vento
O sopro que toca minha pela
A simplicidade das pessoas que lá vivem
As lembranças que alegram a alma
Pega de boi, que alegra o povo
As rodas de cantoria, ao cair da noite
Os rios que secam, as flores que brotam,
Um povo lindo que ri e chora.
Povo que nunca perde sua força e fé
Sinto saudades, do meu sertão
Onde não nasci, mas carrego no coração
Corre em minhas veias, tuas dores e amores sem fim.
Alexandre C.
Poeta de Libra