Doces Memórias
Quantas noites dormindo vivo mais do que acordado...
Quantos sonhos contigo sonhei acordado...
E quantas vezes acordado queria estar sonhando...
Pois as vezes,
a única forma de poder vê-la novamente
É por via do desejo, de um sonho...
E tudo isso me faz indagar!
Porque a paixão tende a brincar?
Pois tudo que de ti eu tenho
São belas e doces lembranças...
Lembranças que me pego a pensar
Porque o belo sempre tende a se afastar?
Na sutileza dos anos passados e vindouros
Busco o equilíbrio para um destino incerto
Mas é tanta normalidade nesse mundo
Que por algum breve momento
Desejo a loucura de um desejo
barrado, separado pelo tempo/espaço...
E quem sabe no lapso da catarse desejante
Eu possa encontrar
O prazer de novamente poder lhe encontrar
E que a vida que insiste em nos separar
Somente o desejo poderá sanar
A vontade intensa de poder lhe beijar...