Carência

A carência de amores tranquilos

Me deixa despido

Desse mal estar

De não poder falar

-tudo que sinto

O tempo me fez eu aprender a me amar

Onde estou eu me torno meu lar

E juro que se eu pudesse gritar

Para a lua eu diria até não ter ar

-mata a minha azia

Estou só mas encontrei meu amor

Sem pudor

No vai e vem do meu palpitar

Eu clamo que o poeta ainda viverá

-de poesia

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 03/10/2024
Reeditado em 03/10/2024
Código do texto: T8165616
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