O POEMA DO BEM-QUERER

Você já parou para ouvir

o beijo sutil do beija-flor?

Será que ele adoça o pólen

ou é a abelha quem faz o mel ser doce,

com o simples toque de suas asas?

Essas perguntas dançam na minha mente,

como uma brisa leve que não cessa.

Eu sempre gostei do que é cristalino,

transparente, sem segredos.

Será que o meu querer,

tão sincero e profundo,

pode te fazer bem,

como o sol aquece a terra ao amanhecer?

E o seu bem querer,

será que, como um rio que corre,

vai me trazer paz e alívio,

calmaria para o meu coração?

Ah, o canto do pássaro do amor,

seja qual for a sua melodia,

eu só espero que suas notas,

doces como o vento em tardes quentes,

possam sempre nos embalar,

levando alento aos nossos corações cansados.

Quero que a nossa história,

mesmo que silenciosa,

seja um poema eterno,

não por ser o maior poema de amor,

mas por ser o mais verdadeiro.

Que seja lembrado não pela grandiosidade,

mas pela sinceridade que nele habita,

pela dedicação que semeamos

e pela honestidade que o sustenta,

como raízes profundas que jamais se soltam.

Que cada verso seja um respiro,

cada estrofe, um abraço.

E que, por muitos séculos,

quando olharem para nós,

vejam não a perfeição,

mas a beleza do querer bem,

simples e puro,

como o mel que a abelha faz,

sem esperar nada em troca,

apenas por ser doce,

apenas por ser amor.

Sezar Kosta
Enviado por Sezar Kosta em 30/09/2024
Código do texto: T8163486
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