O POEMA DO BEM-QUERER
Você já parou para ouvir
o beijo sutil do beija-flor?
Será que ele adoça o pólen
ou é a abelha quem faz o mel ser doce,
com o simples toque de suas asas?
Essas perguntas dançam na minha mente,
como uma brisa leve que não cessa.
Eu sempre gostei do que é cristalino,
transparente, sem segredos.
Será que o meu querer,
tão sincero e profundo,
pode te fazer bem,
como o sol aquece a terra ao amanhecer?
E o seu bem querer,
será que, como um rio que corre,
vai me trazer paz e alívio,
calmaria para o meu coração?
Ah, o canto do pássaro do amor,
seja qual for a sua melodia,
eu só espero que suas notas,
doces como o vento em tardes quentes,
possam sempre nos embalar,
levando alento aos nossos corações cansados.
Quero que a nossa história,
mesmo que silenciosa,
seja um poema eterno,
não por ser o maior poema de amor,
mas por ser o mais verdadeiro.
Que seja lembrado não pela grandiosidade,
mas pela sinceridade que nele habita,
pela dedicação que semeamos
e pela honestidade que o sustenta,
como raízes profundas que jamais se soltam.
Que cada verso seja um respiro,
cada estrofe, um abraço.
E que, por muitos séculos,
quando olharem para nós,
vejam não a perfeição,
mas a beleza do querer bem,
simples e puro,
como o mel que a abelha faz,
sem esperar nada em troca,
apenas por ser doce,
apenas por ser amor.