DE REPENTE
De repente ela voltou
Como quem reacende uma
luz
Mas logo oscilou
Como se sobre ela pesasse
a cruz
Que a muito carregava
Pela escolha de um grande
amor
Que a sociedade censurava
Porque ele não enxergava
E ela se curvava
Mas um dia ela voltou
De repente parecia
reluzente
Como uma chama que não
se apagava
Trazendo no coração
Urgente àquilo que tanto
tempo guardava
Para um dia revelar
Ao seu amor que de tanto
esperar
Acreditava sonhar
inutilmente...
Quando um dia tão de
repente
Ela buscou a encontrá-lo
Para dizer tudo que sentia
E devolver-lhe a alegria
De crer que valeu a pena
esperar
De repente em agonia!
Ela desabafava
Que muito se envergonhava
De tanta hipocrisia
Que ela não entendia
Por que tanto a
condenavam.
E esse conflito que lhe
desafiava
Em meio a tanta dor
Ela não se cansava
De buscar o seu amor
Explicando que entendia
Mas sentindo as dores que
ela sentia
Ele tentava lhe consolar
Deixando a vontade
Certo que esse amor era de
verdade.
Por que foi sempre o que
um e outro quis
Viver para eternidade
Uma vida muito feliz.