Ele bate a porta.
O som forte ecoa por toda parte.
Posso ouvi-lo a quilômetros.
Não quero abrir, sei o que está por vir.
Sei que não terei chances de deter. Vira forte e derradeiro.
Será que a cura para o incurável?
Que uma nova alma pode pisar sem ferir o que já foi ferido?
Eu sei que não poderei segurar muito
Os sons ecoam por toda parte.
Em cada olhar penetrante e brilhante, em seu toque suave e de ternura.
As batidas mais fortes racham, forçando passagem, entrando como dilúvio cobrindo fissura por fissura.
Não consigo parar de olhá-lo enquanto o ouço novamente pedir passagem.
Incapaz de acreditar eu o observo firmar estadia.