SE EU PUDESSE TE AMAR
Se eu pudesse te amar,
Não haveria preço,
Nem contrabando do amor,
Em troca eu te daria,
Amizade, confiança, lealdade,
Muitas constelações de alegrias.
Em busca da felicidade,
Assim, eu quero te amar,
Cantar em teus olhos louvores,
Aduzindo um sorriso no olhar.
Invadindo mil palavras,
Transições nebulosas,
Palavreado salteado,
Verbos e verbetes no rosto,
Que se misturam na minha mucosa.
Não pense assim,
Nesta cabeça baixa,
Leve, branda e solta.
Se eu pudesse me afogar,
No desespero da saudade,
Abririas o teu alcatrão,
Guardar-me-ias no coração.
Das dores que sinto,
Minha amizade em julgamento,
Haveria de permanecer,
Pelo menos o nosso amor,
Que você soluçou.
Na beira da pista escorregadia,
Não posso te abraçar,
Afagar esse manto,
Que encobre o meu cosmo,
Sem olhar e sem te amar.
Medo esperançoso vai,
Perdido no vazio lateral da alma,
Entre ecos da infinita ilusão,
Semeando um rio de tristeza.
Vem o mar de melancolia,
Escondido no matagal da mente,
Entre o cérebro pensante,
Dúvidas pairam no abstrato,
Assustadoras, vingativas e berrantes.
Cor sem brilho envolvido,
Que derrete minha aspereza,
Afoito no ar, banido e expelido,
Escondido, eu vou sem saber.
Eu, aqui, tenho certeza!
Que vou ficar,
Olhando o mar e o céu,
Sozinho, sozinho, sozinho,
Abraçando o meu sofrimento.
Se eu pudesse te amar,
Não haveria preço,
Nem contrabando do amor,
Em troca eu te daria,
Amizade, confiança, lealdade,
Muitas constelações de alegrias.
Em busca da felicidade,
Assim, eu quero te amar,
Cantar em teus olhos louvores,
Aduzindo um sorriso no olhar.
Invadindo mil palavras,
Transições nebulosas,
Palavreado salteado,
Verbos e verbetes no rosto,
Que se misturam na minha mucosa.
Não pense assim,
Nesta cabeça baixa,
Leve, branda e solta.
Se eu pudesse me afogar,
No desespero da saudade,
Abririas o teu alcatrão,
Guardar-me-ias no coração.
Das dores que sinto,
Minha amizade em julgamento,
Haveria de permanecer,
Pelo menos o nosso amor,
Que você soluçou.
Na beira da pista escorregadia,
Não posso te abraçar,
Afagar esse manto,
Que encobre o meu cosmo,
Sem olhar e sem te amar.
Medo esperançoso vai,
Perdido no vazio lateral da alma,
Entre ecos da infinita ilusão,
Semeando um rio de tristeza.
Vem o mar de melancolia,
Escondido no matagal da mente,
Entre o cérebro pensante,
Dúvidas pairam no abstrato,
Assustadoras, vingativas e berrantes.
Cor sem brilho envolvido,
Que derrete minha aspereza,
Afoito no ar, banido e expelido,
Escondido, eu vou sem saber.
Eu, aqui, tenho certeza!
Que vou ficar,
Olhando o mar e o céu,
Sozinho, sozinho, sozinho,
Abraçando o meu sofrimento.