ERA UMA VEZ
Era uma vez
Em 1986
Duas almas a se encontrar
Sem saber em que ia dar
E foi assim que se fez
Um ao outro a perguntar
Qual o nome a se chamar
Qual o melhor jeito de
agradar
Se podia tudo perguntar
Sem que nada pudesse
frustrar
E os dois a conversar
Sem nada pretender
Mas tinham tanto o que
falar...
Que acabaram por se
envolver
Nenhum dos dois sabia
explicar
Como pôde acontecer
E mal podiam sonhar o
sonho de um ao outro
pertencer.
A comunicação dos dois era
intensa
Que já nem precisavam se
falar
Pela relação de pertença
Eles se entendiam só no
pensar
Foi quando um dia ele
quase a falar
O que ele igualmente sentia
Mas antes de completar
Veio alguém a lhe chamar
E ela rapidamente saia
E como não se concluiu
O que ela queria dizer
Um dia ela ressurgiu
Para se esclarecer
E disse o que pensava
Mas que ele não levasse
adiante
Por que ela acreditava
Que era coisa daquele
instante
Depois de tanto tempo que
passou
Eles poderam descobrir
Que os tantos sentimentos
de amor
Que um dia vieram a sentir
Podiam agora viver
Sem jamais desistir
Entendendo que talvez
Pudesse ser a hora e a vez
Era uma vez...