Valsa de Lotte

Era uma noite clara,

De vestes douradas,

Eu, uma alma perdida,

Quando tua mão fez-se a saída.

— Tu queres dançar comigo?

Faz de mim o teu abrigo.

O sol já se punha devagar,

Atrás da montanha a pairar,

Eram passos de uma dama,

Ao lado da represa que chama.

Chama-me de Lotte,

E acende o nosso holofote.

Seguimos a valsa serena,

Com a bênção da donzela,

Lá do céu.

Como te amar?

Sob as estrelas a iluminar.

És tão gracioso a me guiar,

Perdi-me em teu olhar,

Meu coração a transbordar,

No meio de tanto sonhar.

Vamos dançar a melodia alemã,

Até que venha a manhã?

Aceito ser tua companhia,

Até o amanhecer do dia.

Chama-me de Lotte,

E acende o nosso holofote.

A valsa segue tranquila,

Com a bênção da donzela,

Lá do céu.

Entreguei-me à emoção,

Ao verdadeiro pulsar do coração.

De braços abertos, deixei-me levar,

Pelo beijo que vim te dar,

Afogando meus olhos na paixão.

Chama-me de Lotte,

E acende o nosso holofote.

Caminhamos pelo verso,

Nos perdendo no universo.

Chama-me de Lotte,

E acende o nosso holofote.

Essa é a nossa canção,

Que virou poesia e paixão.

Felipe M do Carmo e Anastásia
Enviado por Felipe M do Carmo em 24/09/2024
Código do texto: T8158810
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