Como um Poeta Escreveria o Sabor!
Um dia sou a voz da inquietação…
Noutro, sou o silêncio do coração
E que a guerra me impede de gritar
As lágrimas faz o coração soluçar
A noite me vejo num impasse…
Queria que o desejo contemplasse
E as lágrimas fossem de alegria
Enquanto misto amor com poesia
Amanhecer tecendo belos versos
Em letras cursivas em meu universo
Daria mil motivos para contemplar
Toda harmonia expressa num olhar
Olhar o mundo arquitetado de amor
Abrir os braços e abraçar com rigor
Dançar na chuva e me ver flutuante
Olhos nos olhos como de um infante
Todavia, que fosse na guerra do amor
Como um poeta escreveria o sabor!
Sabor de amar e amar sem pudor
Pois, Deus nos deu vida foi por amor.
Por Ernane Bernardo