QUANDO



Quando o amor bate à porta

em noite de chuva ou de vento

deixa ele entrar, pra se abrigar

nos teus braços
e no teu pensamento.

 

Quando o amor bate à porta

murmurando entre a dor e o gozo

nutra-se de seu sagrado sôrvo,

e faz de seu corpo teu vôo

e de sua alma o teu  pouso.

 

Deixa o tumulto da vida lá fora,

invisível, passado em  branco.

O amor é esse mistério que adora

nos compor a limpo em seu canto.

 

Abra teu peito à única viagem

que só tem ida e jamais se esquece.

Amar é comprar uma passagem

pro único lugar
que o ser humano merece.

 

 

 

 

 

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 13/01/2008
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T815693
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