Única.
No silêncio da noite em flor,
Teu nome ecoa como um sonho,
Brilha em cada estrela, em cada dor,
Faz vibrar meu peito, um hino risonho.
Teus olhos, dois oceanos profundos,
Neles me perco, neles me acho,
Dançam em luz, em segredos fecundos,
E o tempo se dissolve num leve trapaço.
Teu riso é um canto, doce e sereno,
Um melodioso abraço no ar,
Em cada verso, em cada veneno,
Tua essência é a razão de eu amar.
Te sinto em cada brisa que sopra suave,
Nos sussurros do vento a dizer,
Que entre mil almas, entre mil chaves,
Tu és a única, a razão do viver.