ALMA PERDIDA

Sonhei que havia,

Uma alma perdida,

Que tinha uma vida!

Uma vida fingida…

Sem postura e sofrida

Uma vida não vivida!

Que passa repentina…

Deixando a alma perdida!

Perdida no caminho,

Num caminho estreito e feio,

Por onde passa o burro,

Com a sua pala e o seu freio.

Burro de nome, não de alma,

Porque deixaste que te roubassem a alma?

Ou seria uma alma perdida?

E vai seguindo sempre o mesmo caminho,

Com o seu freio e a sua pala.

Caminho tortuoso e sem brilho!

Caminho que parece não ter fim…

Mas ao longe se vislumbra.

O fim da meta…Até que enfim!

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DULCINEIA
Enviado por DULCINEIA em 13/01/2008
Código do texto: T815455
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