ALMA PERDIDA
Sonhei que havia,
Uma alma perdida,
Que tinha uma vida!
Uma vida fingida…
Sem postura e sofrida
Uma vida não vivida!
Que passa repentina…
Deixando a alma perdida!
Perdida no caminho,
Num caminho estreito e feio,
Por onde passa o burro,
Com a sua pala e o seu freio.
Burro de nome, não de alma,
Porque deixaste que te roubassem a alma?
Ou seria uma alma perdida?
E vai seguindo sempre o mesmo caminho,
Com o seu freio e a sua pala.
Caminho tortuoso e sem brilho!
Caminho que parece não ter fim…
Mas ao longe se vislumbra.
O fim da meta…Até que enfim!
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