O Amor e o Silêncio da Madrugada
Por Lucas Ronan de Oliveira
No frio da madrugada, o vento suave toca meu rosto enquanto o som baixinho de Milton Nascimento preenche os espaços vazios da noite. Me perco em meus pensamentos, refletindo sobre a vida no silêncio da minha alma. A madrugada é perfeita para pensar — um tempo suspenso, onde o mundo desacelera e as emoções fluem com mais clareza.
Penso no grande amor que um dia você há de encontrar, mesmo que ele pareça distante. No silêncio, percebo que o amor que busco não está em outro, mas nas partes mais profundas do meu ser, esperando para ser reconhecido e aceito. O que procuro fora, sempre esteve dentro.
Enquanto o dia se perde em ruídos e afazeres, a madrugada se revela como um templo de silêncio, onde a alma pode, enfim, descansar e se ouvir. O seu grande amor está mais perto do que você imagina, pois ele nunca saiu de dentro de você.