Amargos sublime

As promessas desbotaram como folhas mortas,

Palavras que um dia brilharam,

Agora jazem em cacos espalhados,

Restos inalcançáveis,

Perdidos para sempre no vazio.

O que julguei eterno,

Desfez-se em silêncio,

Como um suspiro apagado no vento,

E o que era doce,

Tornou-se amargo, sem sentido, sem vida.

Me afoguei nas entrelinhas

Do que desejei acreditar,

Mas a verdade, fria e crua,

É uma lâmina que me atravessa,

Uma dor que se arrasta, sem fim.

Viviana Santos
Enviado por Viviana Santos em 12/09/2024
Código do texto: T8150334
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