Oi! Charles Baudelaire!
Oi! Walter Benjamin!
Olá, Charlie Carlito Chaplin!

Novos Tempos Modernos surgem!
Novas heroínas e heróis épicos
Em amores heróicos ressurgem.

Afetos, pouco prosaicos,
Às vezes, doem.
Será que me ama?
Dúvida que corrói.
Saudades e ciuminhos
Ainda que os naturais.

Mas, a ninguém Amar,
É o, de tudo, pior.
Um completo absurdo.
A um tal conselho
De me abster
Quedo mudo e surdo.

Afinal, viver pra quê,
Se não pra Amar alguém?
Ser bem acompanhado,
Buscar, é o melhor.

Tempos de amor line-on.
Real amor-coragem.
Como não fisgar e ser fisgado
Também por corações vívidos
Além do horizonte?

Uma vez tocados, lívidos,
Como ignorar suas existências?
Não é mesmo verdade
Que sempre existiu
Amor por/em corações
Em/por correspondências?

Uma vez sentires vividos
Como esquecê-los
E se desresponsabilizar?
Pode existir um melhor
Nas ruas, parques,
Praças e bares,
Ao alcance das mãos.
Mas como abandonar,
Trair, os amores já cativos
E que já nos cativaram?

Nova epopéias
Do Amor romântico,
Entre Inês Castro
E o Príncipe Pedro
No exílio se anunciam.

Novos casos,
Novos itinerários,
Novas novelas,
Novos romances.
E o Amor, mais uma vez,
Nunca de vez se desvenda:
Novamente revolucionário,
Também contra os 
Acidentes da geografia.


©
®---Gabriel da Fonseca & Stela Emilia (Fomatação Sobre Imagem)


-----Às Amigas Amadas, com blandícias À Adorada eSTrELA; 11/01/2008, 1250.

    Publicado também aqui, no meu Site de Escritor:
www.gabrieldafonseca.net
   
    Publicado também em:
www.usinadeletras.com.br/ GAbriel da Fonseca