O POETA SUICIDA(A ALMA DE IAN CURTIS)
Quando a rotina pega pesado,
Aos poucos ele se desfaz de histórias e memórias,
O poeta se desencantou com o mundo,
Convulsões e desilusões,
Fraquezas que o levou para terríveis profundezas,
Dando fim em sua própria existência,
O poeta construiu a sua própria essência,
Talvez o mundo não se construiu para assimilar diferentes tipos de existências,
Dando fim em sua própria existência,
Por meio de desilusões e Convulsões,
O poeta suicida,
Talvez o mundo tenha sido pesado demais para as suas concepções e construções,
Dando fim em sua existência,
Talvez ele tenha desperdiçado o tempo,
Ou mesmo não tenha tido tempo,
Julgadores que o julgaram,
Juízos que o condenaram,
Luzes que outrora representava profundos reflexos de sua existência,
Por meio de Convulsões e decepções,
O amor o separa de suas amplitudes e virtudes,
O poeta suicida,
Ele buscou essência em sua desistência,
Quando o viver se desfaz ao som desta melancolia,
O poeta suicida,
Luzes que se apagaram ao desejo soturno de amar ou desamarrar,
Corpos desvanecendo ao esvair de clemência pela existência,
A morte como a concepção de sua própria existência,
Por meio de Convulsões e decepções,
A morte como a luz de caminhos e decisões,
Lágrimas que refletem feridas mentais e espirituais,
A alma atordoada e desolada,
O poeta suicida,
A morte como os passos de uma profunda e indeterminada essência,
Por meio de Convulsões e decepções,
Ele caminhou pelo caminho de profundas e insanas desilusões.