O POETA SUICIDA(A ALMA DE IAN CURTIS)

Quando a rotina pega pesado,

Aos poucos ele se desfaz de histórias e memórias,

O poeta se desencantou com o mundo,

Convulsões e desilusões,

Fraquezas que o levou para terríveis profundezas,

Dando fim em sua própria existência,

O poeta construiu a sua própria essência,

Talvez o mundo não se construiu para assimilar diferentes tipos de existências,

Dando fim em sua própria existência,

Por meio de desilusões e Convulsões,

O poeta suicida,

Talvez o mundo tenha sido pesado demais para as suas concepções e construções,

Dando fim em sua existência,

Talvez ele tenha desperdiçado o tempo,

Ou mesmo não tenha tido tempo,

Julgadores que o julgaram,

Juízos que o condenaram,

Luzes que outrora representava profundos reflexos de sua existência,

Por meio de Convulsões e decepções,

O amor o separa de suas amplitudes e virtudes,

O poeta suicida,

Ele buscou essência em sua desistência,

Quando o viver se desfaz ao som desta melancolia,

O poeta suicida,

Luzes que se apagaram ao desejo soturno de amar ou desamarrar,

Corpos desvanecendo ao esvair de clemência pela existência,

A morte como a concepção de sua própria existência,

Por meio de Convulsões e decepções,

A morte como a luz de caminhos e decisões,

Lágrimas que refletem feridas mentais e espirituais,

A alma atordoada e desolada,

O poeta suicida,

A morte como os passos de uma profunda e indeterminada essência,

Por meio de Convulsões e decepções,

Ele caminhou pelo caminho de profundas e insanas desilusões.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 10/09/2024
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