TOM II
Quem me dera algum dia
eu desabrochar no teu jardim
esta nos versos da tua poesia
ser o teu poema , em fim.
Ser a tua canção predileta
nas tuas noites de solidão ,
ser a tua cama , a tua coberta.
ser os dedos atrevidos das tuas mãos...
naquelas noites mais sedentas.
Quem me dera algum dia
ser o vinho que te embriaga...
umedecendo os lábios teus
ser a taça de cristal , borrada pelo seu batom.
Esse momento seria sublime...
algo de maior valor ,
seria o momento exato , e mais que perfeito.
possuindo divinamente...
o tom do nosso amor.
29/04/19.
H.S.SILVA