Carta... #m#
Quantas noites vieram, quantas manhãs nasceram, e a solidão a tecer sonhos em minhas ilusões. Foi pouco o que vivemos, o que sonhamos, mas valeu as noites mal dormidas, quando nos perdiamos, ou nos extasiavamos ao som de Osvaldo Montenegro, e Guilherme Arantes, como tantos outros que nos faziam fantasiar a propria vida, com essa mania de sonhar acordados, mesmo quando o impossível já nos sondava! É noite, e fujo de todas as músicas, todas as recordações, para encarar a minha triste realidade, pois só agora fui capaz de escrever alguma coisa sobre nós. Sei que já somos passado, e espero que tu já tenha despertado para a nossa triste realidade. Parece que o mundo em que vivemos não é nosso. Imagina, querer ultrapassar, avançar sinais quando não nos é permitido. Somos dois seres a vagar nesse mundo, de perdidos e achados, ou achados aleatoriamente, assim, nos achamos, quando nossos olhos se encontraram, mas sem direito a nada. Talvez, um simples encanto, eu não sei..., pois tive que sair de cena por que não dava mais. Tenho momentos de angústias, saudades, nostalgia, mas prefiro assim, não posso atropelar minha vida, e correr em busca de fantasias, já que o próprio impossivel me freiou. Um dia tu irás entender, que nada nessa vida, é do jeito que queremos. Então, sigamos, nossos caminhos, um dia com certeza, Deus nos dará a chance de estarmos um na frente do outro. Quem sabe para um aperto de mão, um olhar no olho do outro, e me libertar daquele sussurro que ficou preso na minha garganta, e que me sufoca até hoje!